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Conheça as cirurgias que podem harmonizar o rosto

Um rosto bonito é um cartão de visitas. Olhos, nariz e boca não precisam ser perfeitos, mas devem formar um conjunto agradável e harmonioso. Afinar o nariz, ‘esticar e levantar’ as maçãs do rosto, tirar as rugas que se formam nos cantos dos olhos, corrigir as “orelhas em abano”…  “Harmonizar o rosto é possível, sem a necessidade de fazer mudanças drásticas na aparência. A cirurgia plástica está vivenciando um período de maturidade cirúrgica, com o refinamento de seus procedimentos, bem como com o aprimoramento funcional e estético de seus resultados”, afirma o cirurgião plástico Lecy Marcondes, diretor da Clínica Integrada de Cirurgia Plástica São Paulo.

A seguir, o médico fornece mais informações sobre os procedimentos que podem ser realizados para melhorar a fisionomia.


Otoplastia
Quem tem “orelhas em abano” sabe como é difícil conviver com o problema. “As orelhas proeminentes afetam a auto-estima do paciente. A partir de cinco ou seis anos, faixa em que se iniciam as atividades escolares, os comentários feitos por colegas de classe passam a incomodar a criança, que se sente ‘diferente’, discriminada do grupo”, afirma o cirurgião plástico. Nestes casos, a otoplastia, cirurgia para correção de deformidades na orelha externa é o caminho indicado. Fatores genéticos e características familiares têm papel preponderante no aparecimento das alterações no formato da orelha.
“Como em grande parte das indicações estéticas, na área da cirurgia plástica, a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso e mostrar que este é um tratamento médico, com limitações e riscos”, defende Cabral, que é mestre em cirurgia plástica pela Escola Paulista de Medicina. “Apesar da maioria dos pacientes com este problema ser de crianças, a queixa dos pais não é suficiente para indicar o tratamento. É indispensável algum indício de desconforto do próprio paciente com a deformidade. Apesar da cirurgia ser efetuada, majoritariamente em crianças, o tratamento na idade adulta é também bastante comum”, diz o médico.
Uma avaliação clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas condições para se submeter a um procedimento anestésico e cirúrgico. A otoplastia é realizada para aproximar a orelha da cabeça, corrigindo a forma e o “desenho” do órgão. “O procedimento cirúrgico é feito através de um corte interno na pele atrás da orelha. A pele é descolada da cartilagem e fixada na nova posição com pontos internos”, explica Lecy Marcondes Cabral. A anestesia pode ser local ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas, psicológicas e a idade do paciente. A otoplastia é normalmente realizada em caráter ambulatorial, com alta hospitalar algumas horas após a recuperação da anestesia.
O paciente vai para casa com um curativo e ataduras. Os cuidados pós-operatórios variam segundo a complexidade dos procedimentos efetuados. “Haverá um inchaço maior nos primeiros dois dias, que gradativamente vai diminuindo. Os pontos externos são retirados entre 6-8 dias e, em geral, este é o tempo suficiente para que o paciente retorne  as suas atividades sociais e laborais”, esclarece Lecy Cabral. O cirurgião também ressalta que pelo menos três meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento.


Mentoplastia
A mentoplastia é a cirurgia para correção das imperfeições no queixo, que podem ser anomalias do crescimento ou deformidades adquiridas por traumatismos. Fatores genéticos, características familiares e raciais têm papel importante no estabelecimento da forma do queixo. “O diagnóstico da necessidade de realizar uma mentoplastia deve ser feito pelo cirurgião plástico, a partir de queixas do paciente. Nos casos de anomalia do crescimento, além do exame clínico é necessário realizar uma série de exames, como uma telerradiografia de perfil e póstero-anterior, com cefalometria, para chegarmos  uma conclusão”, afirma o cirurgião plástico.
Quando a deformidade advém de um trauma, a tomografia computadorizada também deve ser utilizada para um diagnóstico preciso. “É importante ressaltar a necessidade de uma correta avaliação para diferenciar a deformidade pura do queixo da deformidade de toda a mandíbula, que causa alteração na ‘mordida’ do paciente”, diz o médico.
Como em toda a cirurgia estética a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente. Na mentoplastia, não ocorre uma grande alteração fisionômica. O objetivo é equilibrar os traços da fisionomia do paciente, mantendo suas características individuais. Em muitos casos, o cirurgião recomenda a associação da mentoplastia com a rinoplastia, visando um melhor equilíbrio estético da face. “O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso e mostrar que este é um tratamento médico, com todas as suas limitações e riscos”, destaca Cabral.
A idade mínima para a correção das deformidades é a adolescência. Nos casos em que o problema é devido a trauma ou malformações congênitas, este prazo é abreviado. “A cirurgia não deixa cicatrizes aparentes. Poderá ser feita uma cicatriz interna (dentro da boca) ou uma pequena incisão na parte inferior do queixo”, explica Lecy Marcondes Cabral.
Se a correção for destinada ao aumento do queixo, a correção do problema estético é feita com a implantação de uma prótese de silicone. Geralmente, a anestesia é local (com ou sem sedação prévia, dependendo do caso). E se associada a outras cirurgias, o cirurgião optará por realizar o ato cirúrgico sob anestesia local ou geral. “ É feito um tipo de curativo local de manutenção com a finalidade de ajudar a manter a prótese fixada. Este curativo também serve de proteção a eventuais traumatismos que possam ocorrer nos primeiros dias”, explica Lecy Cabral, que também é titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. A convalescença depende da atividade profissional do paciente. Normalmente, recomenda-se 1 dia de repouso. Em casos especiais, entre 4 e 5 dias, sem necessidade de repouso absoluto.


Rinoplastia
Localizado no centro da face, o nariz ganha uma posição de destaque e transforma a fisionomia. “Além de conferir a proporção do rosto, ele é capaz de harmonizar a face de uma pessoa. Nos casos em que a forma não está adequada, a cirurgia plástica corrige essa imperfeição, devolvendo o ponto de equilíbrio”, afirma o cirurgião plástico Lecy Marcondes Cabral.
Para realizar uma rinoplastia, o cirurgião deve levar em conta aspectos como o tamanho do nariz em relação  testa (região frontal),  parte central do rosto e, também, ao tamanho do queixo, respeitando-se as características étnicas e, naturalmente, o biotipo de cada paciente. “Nunca um nariz será igual a outro, pois as correções não obedecem a um padrão, mas sim ao ideal proposto para cada indivíduo. Apenas o cirurgião plástico é capaz de definir, após analisar todos os detalhes, o formato ideal para o nariz do seu paciente”, afirma o cirurgião.
Narizes com a base larga (tipo negróide), ou com o dorso alto (adunco ou com giba óssea), ou ponta globosa exigem tipos diferentes de plástica. “Além disso, o especialista precisa analisar o aspecto funcional da intervenção, ou seja, associar no mesmo ato cirúrgico uma correção de septo nasal, problema comum que provoca obstruções nasais e dificuldades para respirar”, alerta Cabral.
A rinoplastia pode ser realizada a partir dos 15 anos de idade. Em adolescentes, a intervenção é capaz de recuperar a auto-estima e eliminar um incômodo que, geralmente, atrapalha a convivência social. “As incisões são feitas pelo lado de dentro do nariz e, portanto, não deixam marcas e cicatrizes aparentes. Em muitos casos, o médico precisa apenas levantar ou afinar a ponta desse órgão para obter bons resultados, com um mínimo de trauma. Quando for preciso diminuir a asa do nariz, se faz um corte na parte externa”, explica o médico.
“O mais importante é ter a certeza de estar nas mãos de um profissional competente e habilidoso, uma vez que a rinoplastia não depende apenas de técnica, mas também do senso estético do especialista”, defende Lecy Marcondes Cabral. Esse tipo de cirurgia exige sensibilidade e responsabilidade do profissional, já que cada milímetro retirado ou adicionado ao volume do nariz faz uma grande diferença na face e na harmonização do conjunto.
O procedimento é realizado com anestesia local e sedação ou geral e dura em torno de uma hora. O paciente recebe alta no mesmo dia e deixa a clínica com um curativo modelador, para proteção. Depois de uma semana, o curativo é retirado e o paciente deve utilizar um micropore por mais algum tempo. “O resultado definitivo da rinoplastia só é visível seis meses depois da intervenção, pois depende de características pessoais”, diz Lecy Cabral. A liberação para a prática de exercícios ocorre em um mês e a exposição solar em 60 dias. “As orientações médicas no pós-operatório são muito importantes e devem ser seguidas  risca para garantir uma plena satisfação”, afirma o cirurgião.


Frontoplastia endoscópica
A frontoplastia endoscópica é uma cirurgia plástica facial sem cortes aparentes. Segundo o especialista, a técnica endoscópica traz contribuições significativas  s técnicas cirúrgicas tradicionais, permitindo que sejam realizadas cirurgias com mínimas incisões, tempo de recuperação mais curto e menor período de internação.
Na cirurgia convencional do rosto é feito um corte de uma orelha até a outra, cerca de 4 cm atrás da linha do cabelo. Já com a frontoplastia endoscópica, de acordo com o cirurgião Lecy Marcondes Cabral, são realizadas três incisões dentro do couro cabeludo medindo 0,5 cm de comprimento. “Dessa forma, as cicatrizes ainda vão existir, mas tornam-se menores e não ficam aparentes”, afirma o médico.
Cabral ressalta que não há contra-indicações para a realização da cirurgia e até os pacientes fumantes podem se submeter a este tipo de procedimento cirúrgico. A técnica, porém, é voltada mais especificamente para aqueles que buscam um rejuvenescimento facial. “A frontoplastia pode ser realizada para correção de sobrancelhas caídas, rugas de expressão, elevação do canto externo dos olhos, correção ou melhora do sulco nasogeniano e pregas do canto da boca, dentre muitos outros”, explica Lecy Cabral. No pós-operatório, deve-se levar em conta alguns cuidados, principalmente o descanso de aproximadamente uma semana. Desconforto e dormência no local das incisões também são comuns após a cirurgia.


LECY MARCONDES CABRAL
Lecy Marcondes Cabral é mestre em cirurgia plástica pela Escola Paulista de Medicina, onde apresentou dissertação sobre o emprego da pele sintética para o tratamento de queimados. Integra o Corpo Clínico do Hospital e Maternidade São Luiz – onde também compõe a Comissão de Ética Médica – e do Hospital Israelita Albert Einstein. É o diretor da Clínica Integrada de Cirurgia Plástica São Paulo

Um comentário:

  1. Gostei muito da reportagem do Dr. Cabral. Principalmente no assunto de plastica de nariz que estou interessada. Tambem vi no www.drwulkan.com.br que fala dessa associacao de rinoplastia e plastica do queixo e tem muita gente fazendo os dois mesmo. Obrigada pelas informacoes, dr. Cabral.

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